Sinopse:
Uma faculdade, uma adolescente extremamente comum e um respeitado grupo de jovens bem peculiares.
Em um mecanismo de narrativa dupla, "The Colt's Secret - O Segredo dos Colt" é contado ao mesmo tempo por Madison Foster, a garota que de um dia para outro tem sua vida mudada e Christopher Colt, o misterioso galã que esconde um precioso segredo.
Se você não acredita em vampiros, talvez seja melhor reavaliar suas crenças.
Resenha:
Eu, como apreciadora e escritora de livros de vampiros, finalmente farei uma resenha sobre um.
1 – Vampiro e humana se apaixonam
2 – Há uma família de vampiros
3 – Eles não dormemMas as semelhanças acabam por aí.
Isso prova uma teoria minha: Não são os elementos que fazem Crepúsculo uma droga, foi a incapacidade da autora de manter um bom ritmo e é claro, criar uma protagonista chata pra burro.
Voltando a resenha:
O livro é narrado em primeira pessoa e por dois personagens: Madison (A humana) e Christopher (O vampiro). O que dá a possibilidade de ver dois lados da mesma história.
Quando a Madison narra, vemos a história com um olhar cor-de-rosa, meio conto de fadas. Quando é a vez do Christopher, vemos sangue, briga, humor negro e sarcasmo. Por mim, o livro deveria ter sido narrado somente por ele. Eu sempre digo que um livro de vampiro deve ser narrado pelo próprio.
Meu personagem favorito é o Christopher. Também gostei de sua família, e dou os parabéns para a autora por não ter feito os Colt seguranças da Madison (Como os Cullen). Eles não estão nem aí para a Madison, se eles pudessem fariam um lanchinho com ela.
O único detalhe que eu não engoli foi a história de amor. Pra mim é um pouco difícil aceitar que um vampiro seja capaz de amar um humano, que é seu alimento.
É como diz o Felipe Neto naquele vídeo sobre Crepúsculo “Um vampiro se apaixonar por uma humana é a mesma coisa que você se apaixonar pela vaca”. E olha que eu não gosto do cara.
Pra mim a única autora que quase conseguiu criar uma história de amor entre um vampiro e uma humana, foi a Stephenie Meyer – Agora senti um dor no coração por dizer isso.
Vou explicar:
Os livros podem mudar a imagem do vampiro, mas tem um detalhe que não pode mudar: A urgência por sangue.
Sangue é tudo para um vampiro. É como diz Lestat em Entrevista com o Vampiro (O filme, não o livro) “A dor é terrível para você, sente-a como nenhuma outra criatura, porque é um vampiro” “Então faça o que manda sua natureza fazer e vai sentir-se como quando estava com a criança nos braços.”
No livro da Kel Costa os vampiros são tradicionais, com presas, bebem sangue humano e até torturam um pouco suas vítimas. E por causa desse tradicionalismo é que eu não consegui engolir a história de amor.
Agora vocês devem estar se perguntando “E por que Crepúsculo é aceitável?” Simples, eles não bebem sangue humano.
É difícil saber o que se passa na cabeça do Edward, afinal o livro é narrado pela Bella. Mas em alguns momentos parece que o Edward não bebe sangue humano porque ele sente falta de sua humanidade. É como se ele não aceitasse sua natureza e faz de tudo para fugir dela.
Enquanto os outros da família só não bebem sangue humano por respeito ao Carlisle.
Pra quem leu todos os livros sabe que os outros membros da família Cullen se casaram com seres de sua espécie. Já o Edward teve a oportunidade de pegar vampiras, mas não quis. É mais um exemplo de como ele foge de sua natureza. Por isso quase dá para aceitar a história de amor. Eu só não engulo por completo, porque ele escolhe a garota mais songa-monga da escola.
Apesar de um detalhe não ter me agradado, recomendo “O Segredo dos Colt”, o livro tem ritmo, é bem escrito e tem um pouco de humor.
Espero que a autora continue a escrever a história de Madison e Christopher. Quero ver mais momentos em que Christopher é brucutu com a namorada.
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