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(Resenha) Estilhaça-me - Tahereh Mafi


Página do livro no SKOOB
Sinopse: Juliette não toca alguém a exatamente 264 dias. A última vez que ela o fez, que foi por acidente, foi presa por assassinato. Ninguém sabe por que o toque de Juliette é fatal. Enquanto ela não fere ninguém, ninguém realmente se importa. O mundo está ocupado demais se desmoronando para se importar com uma menina de 17 anos de idade. Doenças estão acabando com a população, a comida é difícil de encontrar, os pássaros não voam mais, e as nuvens são da cor errada. O Restabelecimento disse que seu caminho era a única maneira de consertar as coisas, então eles jogaram Juliette em uma célula. Agora muitas pessoas estão mortas, os sobreviventes estão sussurrando guerra – e o Restabelecimento mudou sua mente. Talvez Juliette é mais do que uma alma torturada de pelúcia em um corpo venenoso. Talvez ela seja exatamente o que precisamos agora. Juliette tem que fazer uma escolha: ser uma arma. Ou ser um guerreiro.

Resenha:

ATENÇÃO CONTÉM UM PEQUENO SPOILER.

Depois de quebrar a cabeça decidi que não tem como não falar desse livro sem soltar um spoilerzinho.

Quero deixar claro que adorei, adorei, adorei a trama. A autora soube misturar romance no meio de um mundo pós-apocalíptico, onde pessoas com poderes especiais vivem. Uma coisa meio X-Men.
Em “Estilhaça-me” conhecemos um mundo devastado, que está com os dias contados. Na esperança de salvar o mundo surge uma organização chamada O Restabelecimento, mas ao invés de salvar o mundo e o povo, eles o mergulham na fome e guerra. E é no meio desse caos que conhecemos Juliette. Uma jovem de dezessete anos, que possuí poderes especiais. Juliette não pode tocar nas pessoas. Toda a vez que ela o faz, as pessoas se machucam e podem até morrer. A história dela lembra um pouco a Vampira do X-Men.

Por causa de sua condição, Juliette é trancafiada num manicômio. E é lá que ela reencontra um velho amigo/paixão dos tempos de escola – Adam.
Mal sabe que ele está lá a mando do Restabelecimento, que quer usar seus poderes para torturar seus opositores.
Juliette é retirada do manicômio e levada a uma instalação militar, onde passa a conviver e a odiar Warner, um dos líderes do Restabelecimento.

Agora é hora de extravasar minha “decepção” e o tal spoilerzinho.

A trama foi bem construída, com cenas de ação, romance e várias surpresas. O problema é que a autora decidiu apostar num detalhe, que já encheu o saco: Um triângulo amoroso entre Juliette, Adam e Warner. Sendo que estes dois rapazes são os únicos que podem tocá-la sem correr risco de morte.

O que me decepcionou foi... Tá na cara que no segundo livro Adam vai descobrir que Warner pode tocar em Juliette, que por sua vez não contou para o namorado. Daí ele dá um chilique, termina tudo. Ela fica deprimida e volta para Warner, porque na cabeça dela, a melhor maneira de esquecer o grande amor é viver perigosamente.
Daí os leitores (Isso é se já não existe) vão se dividir em Team Adam e Team Warner. E vai ficar nessa putaria (Desculpa).  Com quem ela vai ficar no final?



Mesmo sabendo que o segundo livro pode ser previsível, vou ler. Quem sabe eu dou com os burros na água.

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