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(Resenha) A Seleção - Kiera Cass


Título: A Seleção
Autora: Kiera Cass
Páginas: 368
Editora: Seguinte

Sinopse: Para trinta e cinco garotas, a “Seleção” é a chance de uma vida. Num futuro em que os Estados Unidos deram lugar ao Estado Americano da China e mais recentemente a Illéa, um país jovem com uma sociedade dividida em castas, a competição que reúne moças de dezesseis e vinte anos de todas as partes para decidir quem se casará com o príncipe é a oportunidade de escapar de uma realidade imposta a elas ainda no berço. É a chance de ser alçada de um mundo de possibilidades reduzidas para um mundo de vestidos deslumbrantes e joias valiosas. De morar em um palácio, conquistar o coração do belo príncipe Maxon e um dia ser a rainha.

Para America Singer, no entanto, uma artista da casta Cinco, estar entre as Selecionadas é um pesadelo. Significa deixar para trás Aspen, o rapaz que realmente ama e que está uma casta abaixo dela. Significa abandonar sua família e seu lar para entrar em uma disputa ferrenha por uma coroa que ela não quer. E viver em um palácio sob a ameaça constante de ataques rebeldes.

Então America conhece pessoalmente o príncipe. Bondoso, educado, engraçado e muito, muito charmoso, Maxon não é nada do que se poderia esperar. Eles formam uma aliança, e, aos poucos, America começa a refletir sobre tudo o que tinha planejado para si mesma — e percebe que a vida com que sempre sonhou talvez não seja nada comparada ao futuro que ela nunca tinha ousado imaginar.

Resenha: 

Desde que li Jogos Vorazes adquiri um vício em distopias. E a cada nova distopia que aparece vou adicionando novos títulos.

Quase todas as distopias da atualidade se caracterizam por estes itens: Uma sociedade vivendo num mundo pós-apocalíptico, governo autoritário, população descontente, um jovem que é usado como ícone da revolução e tudo isso regado a muitas mortes, intrigas e ação. E essa é a fórmula mágica das distopias. O que não encontramos em A Seleção. Temos o mundo devastado e uma população vivendo sob regras rigorosas e muita miséria. Porém o livro não se aprofunda no tema. A questão toda no livro é a disputa entre 35 garotas pelo coração do solteiro mais cobiçado. Um príncipe. 

Se pudesse definir “A Seleção” em uma frase seria esta “Um The Bachelor num mundo distopico”. Porque no final das contas é isso mesmo. O foco da trama gira apenas nessa disputa pelo coração do príncipe e quem poderá ser a futura rainha. É claro que o livro mostra que existem rebeldes, mas não fica claro o porquê eles se rebelaram. É contra o sistema de Castas? Tem alguém do alto escalão querendo passar a perna no rei? A família real é opressora? São várias questões que não são explicadas. Só espero que as continuações expliquem melhor. 

Com relação ao andamento da trama é rápida. É narrada pela protagonista América, que até é uma moça legal. Espero que ela termine com o Maxon, porque o Aspen é um grande idiota. 

Não recomendo A Seleção para aqueles que gostam de distopias como Maze Runner, Estilhaça-me ou Reiniciados. A Seleção não tem ação. É só romance do começo ao fim. Ou como disse um amigo meu “É um Crepúsculo em forma de distopia”. 



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