Sinopse: No mundo dos Caçadores de Sombras, ninguém está
seguro. E agora que Clary descobriu fazer parte do perigoso Submundo, sua vida
nunca mais será a mesma. Jace, seu recém-descoberto irmão, está cada vez mais
impossível, e não parece medir esforços para enfurecer a todos. E sua atitude
bad boy não ajuda em nada quando, após o roubo do segundo dos Instrumentos
Mortais, a Inquisidora aparece no Instituto para interroga-lo... Agora Jace é
suspeito de ajudar o pai, o perverso Valentim, num plano que vai colocar em
risco não só Idris ou o Submundo, mas toda a cidade de Nova York. E Clary não
pode deixar de se perguntar: Será que as ironias de Jace são só uma forma de
chamar atenção, ou também pode haver uma traição por trás de tanto mistério?
Resenha:
Antes de começar quero dizer que gosto muito,
muito da série. Por isso não pensem besteira. Vamos lá...
Comecei a acompanhar a Série Os Instrumentos
Mortais no ano passado e devo dizer que adoro a maneira como a autora misturou
vários elementos e deu uma cara interessante, e até original para a trama. Mas
não dá pra negar que quando o assunto é a construção dos personagens, a autora
dá uma leve escorregada na jaca. Já vou explicar.
Cidade das Cinzas começa logo com Valentim
libertando um demônio mega, hiper poderoso para ajudá-lo em seu plano, que é
invadir Idris e tocar o terror. Dessa vez ele quer deixar a Conclave em ruínas.
Do outro lado nós temos Jace, que no final do
primeiro livro descobriu que Valentim é seu pai e que a garota por quem ele
estava se apaixonando era na verdade, sua irmã. Um detalhe meio Star Wars.
Agora que todos sabem da verdadeira identidade de
Jace, o rapaz começa a ser visto como um suposto espião a mando de Valentim.
Todos suspeitam até mesmo a mãe de seus melhores amigos Alec e Isabelle. Pra
quem já leu o primeiro livro, sabe que ficar de boca calada e acatar ordens não
é o forte de Jace. Então, o que vemos ao longo do livro é um festival de
confusões. Jace está fora de si. O que num determinado momento no livro encheu
o meu saco. Já não morro de amores pelo personagem, e ele ainda fica
chilicando, aí lascou.
Esse é um lado, agora vamos ao outro... Clary, a
garota que foi criada como uma mundana, mas que na verdade é filha de caçadores
de sombras, filha de Valentim e irmã do Jace. Neste segundo livro, Clary tenta
colocar juízo na cabeça do irmão e tenta ajudá-lo a se livrar da Inquisidora,
uma espécie de polícia dos caçadores de sombras, que é chamada para investigar
as atitudes suspeitas de Jace.
Até aí tudo bem, sem problemas. O que mata na
verdade é que Clary continua sem receber treinamento. No primeiro livro ainda
dá pra entender, a garota acabou de descobrir a verdade sobre si, a mãe
desapareceu, tem gente estranha atrás dela. Mas e agora, por que ela ainda não
foi treinada? E criar, poderes raros para a moça não ajuda em nada. Ela mais
atrapalha do que ajuda.
É estranho, mas achei os personagens mais
chiliquentos. Os únicos que se salvam é Luke, Valentim e Magnus. Porque o
resto, credo.
Daí vocês devem estar se perguntando... Mas você
avaliou o livro com cinco estrelas lá no skoob? Sim, é verdade, mas é porque o
livro tem mistério, aventura e o Magnus, é claro!!
Gosto tanto da trama, que até já comprei a
sequência Cidade de Vidro.
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