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(Resenha) O Pessegueiro - Sarah Addison Allen


Sinopse: Willa Jackson vem de uma antiga família que ficou arruinada gerações antes. A mansão Blue Ridge Madam, construída pelo bisavô de Willa durante a época área de Walls of Water, e outrora a mais grandiosa casa da cidade, foi durante anos um monumento solitário à infelicidade e ao escândalo. Mas Willa soube há pouco que uma antiga colega de escola – a elegante Paxton Osgood – da abastada família Osgood, restaurou a Blue Ridge Madam e a devolveu à sua antiga glória, tencionando transformá-la numa elegante pousada. Talvez, por fim, o passado possa ser deixado para trás enquanto algo novo e maravilhoso se ergue das suas cinzas. Mas o que se ergue, afinal, é um esqueleto, encontrado sob o solitário pessegueiro da propriedade, que com certeza irá fazer surgir coisas terríveis. Pois os ossos, pertencentes ao carismático vendedor ambulante Tucker Devlin, que exerceu os seus encantos sombrios em Walls of Water setenta e cinco anos antes, não são tudo o que está escondido longe da vista e do coração. Surgem igualmente segredos há muito guardados, aparentemente anunciados por uma súbita onda de estranhos acontecimentos em toda a cidade.

Resenha:

A primeira resenha do ano deveria ser um livro da autora Jane Austen, mas como esse livro parece encantado, decidi trocá-lo por um menos complicado. O excesso de Sra. Isso e Srta. Aquilo encheu o saco. Acho que a minha cópia foi mal traduzida. Ou teve uma revisão ruim. Não dá pra saber quando é a mãe ou as filhas. Enfim, uma hora dessas termino o livro.

Vou abrir a temporada de resenha com uma para o livro “O Pessegueiro” da Sarah Addison Allen.

O livro foi muito gostoso de ler. Comecei no dia 31 de dezembro e na noite do dia 1º de janeiro já tinha concluído a leitura. Se não tivesse a festa de fim de ano aqui em casa, daria para ler em uma sentada.

Apesar do livro ter apenas 250 páginas e uma linguagem simples. A autora soube desenvolver bem seus personagens. É por isso que é tão gostoso de ler.

Na trama vemos duas famílias, que estão entrelaçadas uma na outra. Os Jackson e os Osgood.
De um lado temos Willa, a penúltima descendente dos Jackson, que nutre uma certa mágoa pelos moradores da cidade. Sua família foi muito rica, mas devido aos problemas financeiros causados pela grande depressão de 1929, teve seus bens vendidos. Apesar da pobreza, Willa tem uma loja e aparentemente é feliz. Quer dizer, a moça gosta da cidade onde vive, mas às vezes gostaria de deixá-la. Porém, a falta de coragem a impede.

Isso é um tema que vemos muito ao decorrer do livro. Os quatro personagens principais têm uma relação de amor e ódio pela cidade. Um não vê a hora de terminar o trabalho que está fazendo na cidade e partir para bem longe. Outra, mora com os pais. Quer deixar a casa, mas não tem coragem de fazê-lo. Também não tem coragem de se declarar ao melhor amigo, que por outro lado parece ser gay enrustido. Ou não. O cara está meio na dúvida.

E ainda temos a reforma de uma casa histórica, que guarda um segredo. Um cadáver que foi enterrado, mais ou menos na mesma época em que a avó de Willa, morava no local.

Só espero que todos os livros desde ano que começa sejam bons. E, é claro, que eu consiga terminar de ler Jane Austen.




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