Pular para o conteúdo principal

(Resenha) Tenshi - Um Anjo Sem Asas - Luciane Rangel e Ana Claudia Coelho


Sinopse: Seria ele um anjo? Que outra explicação teria para aquele garoto surgir do nada em seu caminho, caído, ferido, frágil e desmemoriado, bem na noite de um tradicional festival? Ao encontrá-lo, a possibilidade de ajudá-lo se torna um escape para Umi, uma adolescente que enfrenta no dia a dia as dificuldades de ser diferente. E assim ela acaba, sem perceber, se envolvendo em um novo sentimento. Enquanto se esforça para descobrir quem é o misterioso garoto desmemoriado, os acontecimentos inesperados daquele verão também levam Umi a descobrir mais sobre si mesma.

Resenha:

Já acompanho o trabalho da Luciane e da Ana há uns três anos. Eu me apaixonei por Guardians e fiquei mega-curiosa para ler Tenshi, mas como me enrolei com meus livros, deixei a leitura meio de lado.
Mas neste mês, eu disse a mim mesma “Chega de enrolar e vá ler mulher!”.

Em Tenshi vemos um grupo de três meninas: Umi, Natsu e Kaori. As três meninas são amigas e como Umi diz “As excluídas”
Confesso que me identifiquei com o grupo. Na minha época de colégio também andava com mais duas meninas. E acreditem, meu grupo era idêntico as personagens. E só pra deixar claro, eu era a Kaori, hahaha!! Sutileza e conselhos não eram a minha praia e ainda não são.

Cada uma dessas meninas tem uma história peculiar e triste. Não vou entrar em detalhes. Vão tem que ler. Mas o livro se foca mais na vida de Umi, uma menina adotada por um casal de japoneses e que sofre discriminação por não ser japonesa.

Gostei como a autora abordou o tema da xenofobia. E novamente, eu entendo um pouco disso, afinal, meus pais eram estrangeiros e quando estava na sétima série, minha professora de matemática fez bullying, por ser filha de estrangeiros. E o tempo todo, a filha da mãe corrigia meu nome. Já que Catalina em português é escrito com R (Catarina) e em espanhol é com L. E a idiota, ainda falava que meus pais, já que moravam no Brasil, deviam “abrasileirar” meu nome, e se não o fizeram era porque eram burros.

Enfim, voltando a trama... A vida de Umi começa a mudar quando durante um festival ela encontra um rapaz desmaiado e sem qualquer lembrança de quem ele é. Para ajudá-lo, Umi e as amigas pedem para que seu professor Shimada Hinoki dê abrigo ao rapaz até que ele recobre suas lembranças.

Aos poucos, Aki (O nome que o rapaz recebe de Umi) desenvolve uma amizade com Umi, que com o passar dos dias começa a se tornar algo mais.

Tenshi é um livro essencialmente Teen (Tô parecendo a Natsu), mas nem por isso deixa de ter seu encanto. A trama tem um pouco de mistério e algumas surpresas.

E agora vou confessar uma coisa: Eu estava com medo do livro. Como amei demais Guardians pensei que o livro poderia me decepcionar por não ter tanta aventura. Ainda bem que eu me enganei.

Comentários

  1. Que bom que curtiu Tenshi, Cat!
    O estilo é um pouco diferente do de Guardians, por isso tive medo dos antigos leitores não curtirem tanto assim. Mas fico feliz demais por ver que a aceitação tem sido tão boa! ^_^
    Beijos e obrigada pela resenha!

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Resenha - Filme: Negação

Título: Negação (Denial)  Elenco: Rachel Weisz, Tom Wilkinson, Timothy Spall e Andrew Scott. Direção: Mick Jackson. Ano: 2016 Sinopse: Deborah Lipstadt é uma conceituada pesquisadora que em seu livro ataca veementemente o historiador David Irving, que prega que o holocausto não existiu e é uma invenção dos judeus para lucrar mais. Julgando-se prejudicado pelo que foi publicado, Irving entra com um processo por difamação contra Deborah. Só que, pelas leis britânicas, em casos do tipo é a ré quem precisa provar a veracidade da acusação. Logo ela se vê em uma disputa judicial que, mais do que envolver dois estudiosos da História, pode colocar em dúvida a morte de milhares de judeus durante a Segunda Guerra Mundial.  Resenha:   Antes de começar a resenha, gostaria de escrever um trecho do filme (Prometo que isso tem um propósito), vamos ao trecho. A Negação do holocausto repousa sobre 4 afirmações básicas. Nº 1 - Que nunca houve qualquer tentativa sistemát

Entrevistei... Josiane Veiga

Além de fazer resenhas para livros de autores nacionais, agora vou fazer entrevistas. Mas entrevistas com a minha cara, engraçadas e com perguntas doidas. Uma vez ao mês o blog trará um entrevistado. Então se preparem, logo, logo, sairei a caça de autores pelas redes sociais. A primeira "vítima" foi a autora Josiane Veiga. Questionário Legal   Dados da “ Vítima”: Nome: Josiane Veiga Idade: 28. Time do Coração: Grêmio Signo:  Aquário Site:   http://josianeveiga.webnode. com/ Blog:  fic-lovers.blogspot.com Profissão: Securitária Perguntas sérias: 1 – Qual seu estilo literário? Minha linguagem é mais atual, tento ser o menos arcaica possível. Gosto que o leitor visualize a cena como um todo, como se estivesse assistindo a história na tela de um cinema. Já escrevi fantasia, mas minha preferencia é por temas realistas, polêmicos.  2 – Quando decidiu embarcar nessa loucura chamada Escrever? Nunca escolhi. Mas

(Resenha) Redenção - Josiane Veiga

Sinopse: Quanto tempo alguém pode suportar a dor? Inseguro e magoado, KazuoNinomura vê seu mundo de aparências desmoronar juntamente com seu casamento. Abalado pela crise em seu relacionamento e por problemas graves de saúde, todo o presente lhe parece negro e incerto. O que fazer? Desistir e mergulhar em um sofrimento profundo ou lutar pela única coisa que sabe que o tirará da depressão: o amor de Ken Takeshi? Por sorte, ainda há o amor incondicional dos companheiros de banda, cuja amizadeinabalável é a força de que ele precisa para se reerguer. Seis anos após “Rendição”, os membros da banda Jishu retornam com suas peculiaridades e personalidades marcantes,embora cada um deles tenha que conviver com seus próprios demônios e dores, enfrentando crises pessoais, amorosas, preconceito e abnegação. Resenha: Escrever uma resenha para qualquer livro da Josy é difícil. Eu fico sempre me perguntando “Por onde começar?”. E é assim que me encontro agora. Encarando   meu caderno de