Sinopse: Seria ele um anjo? Que outra explicação teria
para aquele garoto surgir do nada em seu caminho, caído, ferido, frágil e
desmemoriado, bem na noite de um tradicional festival? Ao encontrá-lo, a
possibilidade de ajudá-lo se torna um escape para Umi, uma adolescente que
enfrenta no dia a dia as dificuldades de ser diferente. E assim ela acaba, sem
perceber, se envolvendo em um novo sentimento. Enquanto se esforça para
descobrir quem é o misterioso garoto desmemoriado, os acontecimentos
inesperados daquele verão também levam Umi a descobrir mais sobre si mesma.
Resenha:
Já acompanho o trabalho da Luciane e da Ana há
uns três anos. Eu me apaixonei por Guardians e fiquei mega-curiosa para ler
Tenshi, mas como me enrolei com meus livros, deixei a leitura meio de lado.
Mas neste mês, eu disse a mim mesma “Chega de
enrolar e vá ler mulher!”.
Em Tenshi vemos um grupo de três meninas: Umi, Natsu
e Kaori. As três meninas são amigas e como Umi diz “As excluídas”
Confesso que me identifiquei com o grupo. Na
minha época de colégio também andava com mais duas meninas. E acreditem, meu
grupo era idêntico as personagens. E só pra deixar claro, eu era a Kaori,
hahaha!! Sutileza e conselhos não eram a minha praia e ainda não são.
Cada uma dessas meninas tem uma história peculiar
e triste. Não vou entrar em detalhes. Vão tem que ler. Mas o livro se foca mais
na vida de Umi, uma menina adotada por um casal de japoneses e que sofre
discriminação por não ser japonesa.
Gostei como a autora abordou o tema da xenofobia.
E novamente, eu entendo um pouco disso, afinal, meus pais eram estrangeiros e
quando estava na sétima série, minha professora de matemática fez bullying, por
ser filha de estrangeiros. E o tempo todo, a filha da mãe corrigia meu nome. Já
que Catalina em português é escrito com R (Catarina) e em espanhol é com L. E a
idiota, ainda falava que meus pais, já que moravam no Brasil, deviam “abrasileirar”
meu nome, e se não o fizeram era porque eram burros.
Enfim, voltando a trama... A vida de Umi começa a
mudar quando durante um festival ela encontra um rapaz desmaiado e sem qualquer
lembrança de quem ele é. Para ajudá-lo, Umi e as amigas pedem para que seu
professor Shimada Hinoki dê abrigo ao rapaz até que ele recobre suas
lembranças.
Aos poucos, Aki (O nome que o rapaz recebe de
Umi) desenvolve uma amizade com Umi, que com o passar dos dias começa a se
tornar algo mais.
Tenshi é um livro essencialmente Teen (Tô
parecendo a Natsu), mas nem por isso deixa de ter seu encanto. A trama tem um
pouco de mistério e algumas surpresas.
E agora vou confessar uma coisa: Eu estava com
medo do livro. Como amei demais Guardians pensei que o livro poderia me
decepcionar por não ter tanta aventura. Ainda bem que eu me enganei.
Que bom que curtiu Tenshi, Cat!
ResponderExcluirO estilo é um pouco diferente do de Guardians, por isso tive medo dos antigos leitores não curtirem tanto assim. Mas fico feliz demais por ver que a aceitação tem sido tão boa! ^_^
Beijos e obrigada pela resenha!