ATENÇÃO
CONTÉM SPOILERS
Sinopse –
Insurgente: Na Chicago
futurista criada por Veronica Roth em Divergente, as facções estão
desmoronando. E Beatrice Prior tem que arcar com as consequências de suas
escolhas. Em Insurgente, a jovem Tris tenta salvar aqueles que ama - e a
própria vida – enquanto lida com questões como mágoa e perdão, identidade e
lealdade, política e amor.
Sinopse –
Convergente: A sociedade
baseada em facções, na qual Tris Prior acreditara um dia, desmoronou –
destruída pela violência e por disputas de poder, marcada pela perda e pela
traição. No poderoso desfecho da trilogia Divergente, de Veronica Roth, a jovem
será posta diante de novos desafios e mais uma vez obrigada a fazer escolhas
que exigem coragem, fidelidade, sacrifício e amor.
Mês
passado decidi ler a trilogia Divergente, que
só foi comprada e lida graças a um Spoiler épico, que estará nesta
resenha dupla.
Primeiro
vamos à Insurgente:
Neste
segundo livro encontramos os personagens de onde paramos em Divergente, fugindo
da sede da Audácia, depois que Erudição usou um soro para transformar os
membros da Audácia em máquinas assassinas.
Tris,
Quatro, Caleb e Marcus vão até a Amizade procurar abrigo. Onde a líder, está
desesperada por respostas, do porquê Jeanine Matthews, líder da Erudição atacou
a Abnegação. O problema é que tais respostas apenas Marcus, o pai mau-caráter
de Quatro, as têm. E o cidadão não está tão ansioso em dá-las. Já que seu maior
desejo é voltar a ser o líder do sistema das facções.
Do
outro lado, temos a protagonista. Tris está só o pó. A garota não consegue se
perdoar por matar seu melhor amigo, Will, e não está enfrentando muito bem a
perda dos pais e o jeito, meio esquisito do irmão, que ainda tem uma queda pela
erudição, sua antiga facção.
Além
de tudo isso, Tris enfrenta problemas com Quatro, que decidi se aliar a mãe.
Uma mulher tão mau-caráter quanto Marcus.
A
continuação não me decepcionou, é tão boa quanto Divergente. E como aconteceu
com o primeiro livro, não achei a trama parada, muito menos que a Tris fez
muito drama. Sim, ela fica choramingando, mas quando o bicho pega, lá está ela
lutando e bolando planos. É claro que alguns não são muito inteligentes, mas
conseguem revelar a verdade.
O
final termina com uma grande revelação: o que há do outro lado da cerca e que
dá uma virada na trama.
Agora
vamos a Convergente:
Dos
três livros, este realmente foi mais parado. Alguns capítulos foram muito
longos e que poderiam ter sido reduzidos e até cortados, mas nem por isso
deixou de ser legal.
No
final do segundo livro temos a revelação de que há pessoas do lado de fora da
cerca e que elas precisam de ajuda. O problema é que com o sistema das facções
destruídas e com a mãe do Quatro no poder, ajudar as pessoas do lado de fora
não será uma tarefa fácil.
Então,
eis que surge um grupo de rebeldes chamados de Convergentes, que desejam
restituir o antigo sistema das facções e averiguar o que existe do lado de
fora.
Para
essa missão Tris, Quatro, Cristina e mais algumas pessoas fogem da cidade e vão
para o lado de fora, e o que descobrem não é nada legal.
Aquele
grupo é resgatado por uma agencia do governo, que usou as pessoas da cidade com
parte de um experimento para corrigir anomalias genéticas, causadas pelos
próprios cientistas.
Estes
cientistas querem devolver as pessoas genes saudáveis, capazes de desenvolver
mais de uma habilidade. Os tais Divergentes. O problema é que com o passar do
tempo Tris e seu grupo vão descobrindo que a tal agencia não é tão honesta e
que ela foi responsável por ajudar Jeanine com o ataque a abnegação.
Agora
chegou a hora de falar do Spoiler épico:
No
mês de abril estava eu dando uma olhada em algumas páginas sobre livros, quando
vejo um spoiler sobre Divergente, no qual dizia que a Tris morria no final.
Ao
ver isso, fiquei mega, hiper curiosa pra ler. Motivo? Simples, achei um máximo
a autora matar a protagonista. Quando lemos “livros modinha” o casalzinho
ternura da trama sempre acaba junto no final. E isso já ficou enjoativo.
Ao
contrário dos leitores achei diferente e corajoso o final que a autora escolheu
para a sua protagonista. Não achei que a morte da Tris foi desnecessária.
Combinou com ela, afinal, pra quem leu o segundo sabe o quanto ela ficou
chateada quando o irmão a entregou nas mãos da erudição. E como ela mesma disse
“Jamais te entregaria a morte”. Se a Tris não fosse no lugar do irmão, a autora
iria se contradizer.
Outro
problema que faz com que os leitores não aceitem o final, é porque as pessoas
no geral, pensam que quando nós perdemos alguém que amamos, a vida perde o
sentido. O que não é verdade. É difícil, mas nós continuamos. Ainda existe vida
para aqueles que ficaram para trás. E é o que o Tobias ou Quatro faz. A cena
final foi perfeita. Todos aqueles que sobreviveram na tirolesa jogando as
cinzas da Tris. O que combina com ela, já que foi o lugar onde ela se sentiu
livre.
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