Faz
algum tempo que queria fazer este post, mas a falta de tempo atrapalhou um
pouco.
Pra
quem não sabe, tenho trabalhado em duas Séries/Trilogias. A mais elogiada é A
Chave Mestra. Talvez seja por ter um toque de comédia, ação, aventura e um pouco
de romance. Já Almas, a outra trilogia não agradou tanto assim, eu sei bem o porquê.
Almas
fala sobre anjos, demônios, nefilins, ceifeiros entre outros seres.
Quando
decidi criar a trama, lá no ano de 2010/2011 – Isso mesmo, tive a ideia para o
livro há quatro anos – disse a mim mesma
que não iria abordar os mesmos temas, que povoam os livros sobre anjos. Que são
estes:
1
– Se anjos se apaixonam por humanos são castigados: Não entendo esse fascínio dos escritores
em achar que, o fato de um anjo amar um humano seria um pecado mortal. Sei que
vou dizer aqui uma coisa que faz parte da minha fé, mas, acredito que Deus não
condenaria uma criação sua porque amou outra, que Ele também criou.
É
a mesma coisa que se eu castigasse a minha cachorrinha Hermione por abanar o
rabo e fazer festa para o meu irmão. Deus proibir um anjo de amar apenas porque
Ele deve vir em primeiro lugar parece egoísmo.
Na
minha cabeça louca, Deus não é bem assim. E não importa o quanto esteja escrito
na Bíblia que Ele é um carrasco. Eu tenho lá minhas dúvidas de que tudo que
está escrito seja realmente verdadeiro. É como diz o Sr. Teabing do Código Da
Vinci “A Bíblia não veio via fax do céu”.
2
– A alma da mulher amada reencarna e depois ocorre um romance: Se você quer ver isso num livro, vá ler
Fallen da Lauren Kate.
Sim,
eu abordo reencarnação em Almas. Porém, a alma que reencarna não é uma que
vivia no céu e sim, no inferno, e que com uma ajudinha, trapaceia as regras e
consegue reencarnar.
Quanto
a um possível romance. Bem, isso fica para o segundo volume, que vai explicar
muitas coisas estranhas que ocorreram no primeiro livro.
3
– Deus é sádico, louco e não se importa com a humanidade: Novamente, se você gosta desse tema, vá
assistir a Constantine (Filme) ou a série, que é bem bacana também.
Como
já disse no primeiro tópico, não vejo Deus como um carrasco. Acho que todos os
nossos problemas e erros são parte culpa nossa. Por não sabermos usar nosso
livre arbítrio corretamente, e também pela culpa de terceiros. É como naquela cena
do filme “O Curioso Caso de Benjamim Button”, quando Benjamim explica todas as
etapas antes do acidente da Daisy.
Toda
a semana recebo recados de leitores, que até gostaram do livro, mas que
gostariam de ver esses detalhes que citei acima dentro da trama e que eu
deveria alterar a trama, para encaixá-las.
Quero
deixar claro, que toda a critica é válida e eu aceito numa boa, porém, há
detalhes dentro da trama, que não podem ser alterados. Quando a ideia surgiu,
eu já decidi o que aconteceria com cada personagem e qual fim cada um teria.
Também decidi que não queria abordar os mesmos temas já existentes em outros
livros sobre anjos.
Se
alterar o que me pedem vou estragar minha ideia, e terei que abandonar o livro.
Posso alterar o vocabulário, alguns diálogos e atitudes, mas a ideia central
faz parte do autor e não pode ser alterado. Desculpe.
Agora
que já expliquei isso, vou embora e voltar a escrever o segundo volume da
trilogia. Fui!!
Eu li o primeiro volume de Almas, e, na minha opinião, é seu melhor trabalho. Uma trama inteligente, instigante e única. As explanações em forma de perguntas e respostas tornou a leitura prazerosa, e amei o toque de "Supernatural" em cada cena. Por favor, não mude em nada, porque eu simplesmente amei todos os detalhes do livro... e, se possível, traga o Cole de volta, porque sou apaixonada pelo "Beijinho Doce" kkkkkk...
ResponderExcluirCatalina, seu trabalho é excelente. Críticas sempre vão aparecer. Se são para nos enriquecer, que venham. Caso contrário, chuta que é macumba.
Parabéns pelo talento, estou ansiosa pelo segundo volume da trilogia! ;)
Um grande abraço e muito sucesso ♥