Sinopse:
No auge da Segunda Guerra Mundial uma garota ganha em seu
aniversário de 13 anos um caderno de autógrafos. Tinha um fecho,
capa dura de tecido xadrez vermelho e branco.
O
nome da garota era Anne Frank e ela gostava muito de escrever. Por
isso, transforma o caderno em um diário. Menos de um mês depois,
Anne, a irmã Margot e os pais vão para um esconderijo secreto, onde
passam mais de dois anos, com outras quatro pessoas, para não serem
enviados para um campo de concentração.
Os
naziztas acharam o esconderijo e o grupo não escapou do holocausto.
Anne, que era judia, morreu pouco antes de fazer 16 anos. Porém, o
diário onde foram narrados os momentos sobre a vida de Anne Frank e
os acontecimentos vivenciados no anexo secreto sobreviveu ao tempo.
Foi publicado pela primeira vez em 1947 e se tornou um dos livros
mais lidos do mundo, traduzido para mais de 60 idiomas.
Quote:
“Durante
dias não escrevi nada porque quis pensar no seriamente na finalidade
e no sentido de um diário. Tenho uma sensação especial ao escrever
o meu diário. Acho que mais tarde, nem eu nem ninguém achará
interesse nos desabafos de uma garota de treze anos. Mas na realidade
tudo isso não importa. Gosto de escrever e quero aliviar o meu
coração de todos os pesos.”
Resenha:
A
primeira coisa que faço assim que termino um livro é respirar fundo
e colocar minha cabeça para funcionar. Começo a imaginar como
começar a resenha. Muitas das vezes a resenha sai em questão de
horas, principalmente quando o livro não foi tão impactante. Mas
quando o livro mexe com a minha cabeça, coração e alma, a resenha
leva alguns dias pra sair, as vezes semanas e as vezes nunca sai.
Terminei
o livro “O Diário de Anne Frank” no mês passado, mas só hoje
consegui escrever a resenha. Ler este livro foi como assistir ao
filme “Titanic” você já sabe o final, sabe que o navio vai
colidir com o icebergue, mas mesmo assim, torce para que o navio
desvie e não colide. Por diversos momentos torci para que Anne e sua
família, e todos que se esconderam no anexo conseguissem escapar dos
horrores do holocausto.
Vibrei e
me emocionei em como Anne conseguia ter esperança em dias melhores,
em conseguir realizar seu sonho de ser escritora. É impossível não
se encantar por ela. Com certeza “O Diário de Anne Frank” é
leitura obrigatória para quem quer conhecer um pouco mais sobre o
holocausto. E acho que hoje, mais do que nunca, precisamos sempre nos
lembrar do que ocorreu na Segunda Guerra.
Sem
dúvida foi minha melhor leitura de Janeiro. Super recomendo!
Quote:
“É
por milagre que eu ainda não renunciei a todas as minhas esperanças,
na verdade tão absurdas e irrealizáveis. Mas eu agarro-me a elas,
apesar de todos e de tudo, porque tenho fé no que há de bom no
homem. Não é possível construir a vida tomando como base a morte,
a miséria e a confusão”.
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