Sinopse: Passada no crepúsculo celta da velha Irlanda,
quando o mito era lei e a magia uma força da natureza, esta é a história de
Sorcha, a sétima filha de um sétimo filho, o soturno Lorde Colum, e dos seus
seis amados irmãos, vítimas de uma terrível maldição que somente Sorcha é capaz
de quebrar. Em sua difícil tarefa, imposta pelos Seres da Floresta, a jovem se
vê dividida entre o dever, que significa a quebra do encantamento que aprisiona
seus irmãos, e um amor cada vez mais forte, e proibido, pelo guerreiro que lhe
prometeu proteção.
Resenha:
Um dia vi no Facebook, algum amigo (a) compartilhar
a seguinte frase: “Ainda está para nascer uma personagem feminina que sofra
mais que Jane Eyre”.
Bem, eu ainda não li Jane Eyre, só vi o filme
(Que é muito bom), mas acho que já existe uma personagem feminina que sofra, se
não mais, igual.
Sorcha é a prova de que tem gente azarada e bota
azarada nisso. Primeiro, todos esperavam que ela fosse um menino. Por causa da
lenda, que o sétimo filho de um sétimo filho tem poderes mágicos incríveis.
Mas, como a própria garota diz “Os seres da floresta pregaram uma peça em todos
e nasci menina”. E para terminar a tragédia do nascimento, a mãe de Sorcha
morre no parto. Deixando um marido amargurado, que após sua morte, se preocupa
mais com guerras e deixa e filha meio que de lado.
O interessante é que a história da garota é
contada desde sua infância até a vida adulta. Quer dizer, adulta da época. Para
quem não sabe, as mulheres na antiguidade já eram consideradas mulheres no
momento em tinham a 1ª menstruação. Voltando...
Poderia contar como é que Sorcha e seus irmãos
são castigados por forças malignas, mas esse detalhe é um grande Spoiler.
Também não posso contar o que acontece com os garotos. Basta saber, que Sorcha
tem uma visão dos seres da floresta e descobre que a maldição que caiu sobre
seus irmãos pode ser quebrada, mas para isso, ela deve tecer seis camisas e
vesti-las em seus irmãos. Agora o detalhe mais apavorante... Sorcha não poderá
falar enquanto estiver confeccionando as camisas, caso contrário, o feitiço não
será quebrado, e para que tudo fique mais divertido, ela deve usar uma planta
extremamente perigosa, que possui espinhos, que quando penetram na pele, a
deixam inchada e dolorida. Tornando quase impossível retirar as fibras para
tecer.
E não pensem que é apenas isso que acontece com a
garota, tem muito mais coisas apavorantes em seu caminho.
Agora vamos aos detalhes negativos ou não:
O livro tem capítulos muito longos, então não vá
esperando ler cinco ou seis por dia. Só para terem uma ideia, o 1º capítulo tem
55 páginas.
A autora também foi bem detalhista, o que para
mim é magnífico, para outros é encher linguiça.
E para terminar, a história de amor é meio...
Inexistente. Sorcha e Red ficam num chove não molha, não parece haver atração
entre eles, ao menos da parte de Sorcha.
Mas o lado positivo é que se você curte mitologia
celta, vai amar a trama.
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