Título
Original:
Crimson Peak
Elenco:
Mia Wasikowska, Tom Hiddleston, Jessica Chastain, Charlie Hunnam e
Jim Beaver.
Direção:
Guillermo Del Toro
Gênero:
Suspense
Ano:
2015
Trailer
Sinopse:
Apaixonada pelo misterioso Sir Thomas Sharpe (Tom Hiddleston), a
escritora Edith Cushing (Mia Wasikowska) muda-se para sua sombria
mansão no alto de uma colina. Habitada também por sua fria cunhada
Lucille Sharpe (Jessica Chastain), a casa tem uma história macabra e
a forte presença de seres de outro mundo não demora a abalar a
sanidade de Edith.
Resenha:
No
último sábado assisti ao filme “A Colina Escarlate” e devo
dizer que estava ansiosa por ele. É claro que vocês devem estar
pensando que o motivo é Tom Hiddleston, mas estão enganados. Admiro
muito o trabalho dele. Porém, o real motivo foi por ser um filme do
Guillermo Del Toro. Adoro os filmes do cara e quando ele disse que
faria um filme ao melhor estilo gótico, fiquei alucinada.
Por
isso que a cada novo trailer, entrevista... lá estava eu assistindo,
lendo e ouvindo. Sim, porque encontrei diversas entrevistas em áudio
na internet, com o diretor e os atores. E foi numa dessas entrevistas
que alguém disse (Não lembro de quem era a entrevista) que o filme
tinha uma pegada mais... Romance gótico do que terror. E foi até
mencionado de que o filme tinha um quê de romances góticos como,
Jane Eyer e Os Mistérios de Udolfo.
Então,
quando finalmente fui ao cinema, não estava esperando um filme de
terror, como “Invocação do Mal” ou “A Entidade”. Sabia que
o “Terror” ou “Sobrenatural” seria uma mera metáfora para
segredos obscuros.
Vi
muita gente reclamando do filme, dizendo que se decepcionaram com a
trama e que o filme não era de terror. Até entendo os comentários,
afinal, nem todo mundo acompanhou matérias sobre o filme desde o
início. Toda a informação recebia veio da distribuidora, que por
causa da proximidade com o Dia das Bruxas, vendeu o filme como sendo
de terror, sendo que é um romance/suspense.
A
grande questão do filme não é o medo, mas sim, as escolhas, a
moral e o amor. O amor é um sentimento muito bonito, e em doses
moderadas é perfeito e faz bem. Mas às vezes também pode
desencadear o pior no ser humano. Ás vezes a falta ou excesso de
amor faz com que a pessoa não saiba diferenciar o certo do errado.
Os fins justificam os meios e quando a pessoa finalmente cai em si,
já é tarde demais.
Agora
vamos aos detalhes técnicos:
Não
sou nenhuma especialista sobre o assunto, mas o filme tem uma
excelente direção de arte. Os cenários estão incríveis. Assim
como o figurino. Eu me apaixonei pelas roupas. E o diretor mandou
bem, eu sei que “A Colina Escarlate” não tem a magia de “O
Labirinto do Fauno”. Mas o filme não deixou a desejar. Se a ideia
do diretor era um filme ao melhor estilo romance gótico, conseguiu
tal feito.
Os
atores (todos) mandaram muito bem, mas a minha atuação favorita
fica com a Jessica Chastain, a mulher dá medo.
Tem
muita gente falando por aí que “A Colina Escarlate” seria um bom
concorrente ao Oscar do ano que vem. Mas acredito que o filme (Se for
indicado) será apenas nas categorias técnicas. Dos atores (Isso é
um grande talvez), Jessica Chastain é a única com chances de ser
indicada. Por favor, Hiddlestoners... não me matem, tenho três
peludinhos para alimentar. Tom Hiddleston, como sempre mandou bem,
mas não é com esse papel que ele será indicado.
A direção é incrível, Guillermo del Toro nos demonstrou novamente seu grande talento neste filme. Charlie Hunnam se compromete muito com o personagem. Considero que madurou como ator. É o ator mais bonito e adorei vê-lo neste filme. Tambem vi no filme Rei Arthur. Ele sempre surpreende com os seus papéis, pois se mete de cabeça nas suas atuações e contagia profundamente a todos com as suas emoções.Seguramente o êxito de filme Rei Arthur 2017 de deve-se a participação de Charlie Hunnam porque tem muitos fãs que como eu se sentem atraídos por cada estréia cinematográfica que tem o seu nome exibição. Suas expressões faciais, movimentos, a maneira como chora, ri, ama, tudo parece puramente genuíno. Vi este filme por que amo aos atores que participam nele.
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