Sinopse: Quando Barry FairBrother morre inesperadamente aos
quarenta e poucos anos, a pequena cidade de Pagford fica em estado de choque.
A aparência idílica do vilarejo, com uma praça de
paralelepípedos e uma antiga abadia, esconde uma guerra.
Ricos em guerra com os pobres, adolescentes em guerra com
seus pais, esposas em guerra com os maridos, professores em guerra com os
alunos… Pagford não é o que parece ser à primeira vista.
A vaga deixada por Barry no conselho da paróquia logo se
torna o catalisador para a maior guerra já vivida pelo vilarejo. Quem triunfará
em uma eleição repleta de paixão, ambivalência e revelações inesperadas? Com
muito humor negro, instigante e constantemente surpreendente, Morte Súbita é o
primeiro livro para adultos de J.K. Rowling, autora com mais de 450 milhões de
exemplares vendidos.
Resenha:
Este foi um livro que comecei a
ler, depois parei, depois voltei. Até que um dia disse a mim mesma “Vou
terminar, já virou questão de honra”.
O problema foi entender que
diabos era Pagford. Sim, porque eu fiquei confusa, não entendia se Pagford era
uma cidade, vilarejo, bairro ou simplesmente algo decorativo. Depois de passar
pelas primeiras 57 páginas, comecei a entender.
Na trama existe a cidade de
Yarvil e Pagford é um vilarejo. Como um “sub-município” ligado a Yarvil.
Os moradores do vilarejo têm uma
rixa com o município por causa de um complexo habitacional chamado Fields, que
é da responsabilidade de Pagford. São os moradores do vilarejo que pagam a
manutenção de Fields, ondo moram pessoas que dependem da ajuda do governo.
A situação é mais ou menos essa:
Imagine que você vive ao lado de um complexo habitacional cheio de gente “de
classe” e que vive do bolsa família. Acho que já deu para ter uma noção.
Apesar do Conselho de Pagford ser
quase 100% Anti-Fields, existe um pequeno grupo Pró-Fields, que é liderado pelo
conselheiro Barry Fairbrother.
Nascido e criado em Fields, Barry
talvez seja um dos raros casos de alguém que viveu na pobreza, mas conseguiu
triunfar. É por isso que ele luta com unhas e dentes para que Fields e seus
moradores não sejam abandonados.
As coisas começam a mudar, quando
Barry sofre um aneurisma e morre. Seus inimigos no conselho veem a oportunidade
perfeita para acabar com Fileds de uma vez por todas.
“Morte Súbita” é recheado com
situações que poluem a sociedade e mostram que o ser humano é pior do que um
bicho irracional.
A trama é recheada de hipocrisia, gente que quer se dar bem na
vida sem o menor esforço, de gente invejosa, que chega ao cúmulo de sentir
inveja até da morte do vizinho.
No livro vemos vários núcleos: Os
ricos, os meia boca, os bons samaritanos, os coitados, os loucos, as
fofoqueiras, os drogados, os bulinados (Pessoas que sofrem bullying na escola)
e os adolescentes babacas, que querem ser autênticos, mas no final são tão
idiotas quanto os outros.
Agora uma nota pessoal:
Adoro Harry Potter e já expliquei
várias vezes o por quê. Então não vou voltar a repetir. Mas pra quem acompanhou
a série desde o começo, pode notar que existe um pequeno escorregão por parte
da J. K. Até o quarto livro da série víamos Harry caminhando para um certo
final. A partir do quinto livro a autora mudou um pouco a trama, deixando
algumas lacunas. Não vou expor aqui na resenha, afinal, não é Harry que estou
avaliando.
Mas com “Morte Súbita” eu senti
que a autora foi mais honesta na sua escrita. Ela não teve medo de mostrar o
lado mais podre do ser humano. Tratou de assuntos polêmicos sem deixar vulgar
ou idiota. O que pra mim foi um máximo.
J. K. Rowling mostra nesse livro
que ela realmente tem o dom e que é boa no que faz.
Estou lendo esse livro e estou me arrastando na leitura. Acho que autora exagerou no montante de personagens. Vamos ver o que vai dar, mas por enquanto não estou gostando.
ResponderExcluirhttp://blogprefacio.blogspot.com.br/
Sabe estou louca para conseguir esse livro e lê-lo. Adorei a resenha.
ResponderExcluir=)
Acredito que com esse livro, a J.K calou a boca de muito imbecil que acreditava que seu sucesso só seria passageiro e apenas em HP.
ResponderExcluirA história parece muito boa.
Ótima resenha, Cat!
Beijo