Agora que eu já acabei
(Oficialmente) de escrever o 1º Livro da série e até já o disponibilizei para
leitura gratuita no Bookess. Vou falar um pouco mais sobre A Chave Mestra, como
surgiu a ideia, a inspiração e algumas curiosidades.
Como Surgiu a ideia:
Em 2006 tive a ideia para uma fic sobre Harry
Potter. Detalhe, a bendita ficou só na minha cabeça. Nunca a coloquei no papel,
mas nunca esqueci de seu enredo, que consistia numa rebelião organizada por Fawkes (fênix de estimação do
diretor de Hogwarts).
Então, no início do ano passado, não sei porque
acabei lembrando da bendita e pensei... "E se eu fizesse um livro sobre
criaturas mágicas?". Sempre amei o universo mágico, assim como aconteceu
com Lua Escarlate, decidi que queria sair um pouco do lugar comum das criaturas
mágicas. Por isso, ao invés de dar plumas, escamas e orelhas engraçadas, decidi
dar a elas uma aparência humana.
Como gosto de dizer... "Eles são criaturas
mágicas meio X-Men".
A ideia surgiu, mas como colocá-la no papel?
Acreditem, esse é o meu maior problema. Minhas ideias são ótimas, até eu começar
a executá-las. Aí é um Deus nos acuda.
Enfim, na minha mente doentia, queria contar a
história de como bruxos e seres mágicos fugiram da caça as bruxas. Decidi que
seria legal mostrar um tipo de ritual, que separou uma parte do mundo humano e
o tornou mágico e seguro para quem fosse diferente (Bruxo ou criatura). Daí
surgiu o problema... Como fazer isso? Pensei e pensei, então tive a ideia de
criar um ritual que envolvia cinco criaturas diferentes e cinco objetos
mágicos. Um problema solucionado, mas surgiu outro. Que tipo de objetos
mágicos?
Não queria varinhas ou anéis. Tinha que ser algo
diferente.
Foi nesse momento que entrei em desespero. Nada
surgia, nada, vezes nada.
Como ficar pensando muito me deixa com dor de
cabeça e me dá insônia. Fui dar uma volta pelo meu bairro. E acreditem... Foi a
salvação.
Passei diante do supermercado que sempre
frequento, quando vi uma barraquinha de DVDs pirata. Eu não me orgulho de ter
comprado um DVD pirata, mas era de um filme que procurava há meses e detalhe...
Nas lojas só o encontrava em Bluray. Enfim, comprei o DVD e voltei para casa
feliz da vida. Até mostrei para minha sobrinha minha aquisição.
Naquela mesma noite assisti o filme e enquanto
assistia vi a luz no fim do túnel. No caso era uma chave, mas tudo bem.
O protagonista (No filme) tem um segredo, na
verdade, ele faz um pedido e o capeta o atende. O problema é que para manter
seu segredo a salvo, ele esconde um objeto no sótão e bem trancado. O cara tem
tanto medo que descubram, que ele anda para cima e para baixo com uma chave
pendurada no pescoço (A chave abre a porta do sótão).
Na hora que vi aquilo, pausei o DVD e fui
escrever antes que a ideia escapasse.
Os objetos mágicos seriam chaves. E como eu gosto
de uma coisa meio Senhor dos Anéis. Decidi criar uma chave mais poderosa. Uma
chave meio bomba atômica.
Viu! Se você pensou que um escritor tem suas
ideias após um momento de reflexão e filosófico. Está enganado... Eu, pelo
menos, tenho minhas ideias das formas mais esquisitas possíveis.
Inspiração, curiosidades... Loucura.
A ideia não é a mesma coisa que a inspiração, ao
menos pra mim, não.
Por exemplo: Lua Escarlate (Os personagens) foram
inspirados na minha família e em alguns amigos. Por isso, todas as loucuras dos
Saint-Claire são inspiradas na minha família. Nas nossas conversas e
brincadeiras.
Com A Chave Mestra não foi diferente. Não me
inspirei na minha família, mas me apoderei de alguns diálogos e piadas.
Como no 1º livro teríamos uma escola como pano de
fundo, decidi usar elementos da minha época de estudante. Algumas situações
apresentadas no livro realmente aconteceram quando eu era estudante. Tirando, a
parte de seres mágicos e feitiços e algumas mortes.
Para que vocês tenham uma ideia. Um dos diálogos
no livro foi inteiramente inspirado num diálogo que tive com uma moça, que
estudava no meu curso de inglês.
A moça era meio doida e via coisas que não
estavam lá. E como ela não conseguia guardar suas suspeitas para si. Achou que
seria conveniente dividi-las comigo. O problema é que eu fiquei com medo. Na
verdade, eu fiquei revoltada. Era muita mente poluída pro meu gosto.
O diálogo foi mais ou menos assim:
– Você já viu como “fulano” olha pra você?
(Detalhe... O fulano era meu professor).
– O quê? – Eu meio que congelei no chão.
– Já viu como “Fulano” olha pra você?
– Não! Não! Não! - Acho que fiquei um minuto
falando Não.
– Nunca reparou?
– Não! E nem quero.
– Mas você acha que é ilegal? Eu sei que você é
novinha, mas ele também parece novo.
– Eu sei que não é ilegal, mas é doentio e muita
falta de respeito. E outra, o “curso” (Na verdade eu falei o nome da escola)
deve ter alguma clausula que proíbe esse tipo de comportamento dos
funcionários.
Só sei que depois disso fiquei reparando no
professor, para tentar captar o que a louca viu, mas não vi nada demais. Ele me
tratava igual que todo mundo. A moça tinha problema.
Além de usar pessoas do meu convívio, gosto de
pegar gente famosa e colocá-la na trama. Eu sei... É esquisito, mas é aí que o
bicho pega.
A bola da vez em A Chave Mestra foi um ator (É o
máximo que vou dizer). O mais bizarro (E bota bizarro nisso) é que enquanto
escrevia o livro, não tinha feito nenhuma pesquisa sobre o tal ator ou visto
alguma entrevista. Foi só depois de terminar de escrever o livro e começar a
passá-lo para o PC, que descobri que algumas manias e falas do personagem
tinham tudo a ver com o tal ator. Quem é fã do cara (e se um dia pegar o
livro), vai pensar que eu pesquisei tudo sobre o dito cujo. E eu até fui
premiada com um sinal de nascença. Meu personagem tem um sinal de nascença
próximo ao olho direito (Pra dizer a verdade, nem sei porque criei aquilo) e
quando fui ver umas fotos do ator, o que eu descubro? Ele também tem o mesmo
sinal. Se eu jogar na mega sena, não tenho a mesma sorte.
Publicação:
Quanto a publicação... Bem, o negócio tá meio bagunçado.
No mês que vem vou tentar encontrar uma editora, mas hoje à tarde disponibilizei o livro no Clube de autores.
Não estou muito animada em publicar por uma editora por causa da capa. Normalmente as editoras por demanda (E eu só posso procurar editoras por demanda, já que as tramas dos meus livros não são muito comerciais) por cobrarem por todo o serviço, não aceitam capas feitas por fora. E como gostei tanto da capa e meus leitores também, não tenho o menor interesse de trocá-la.
Vamos ver o que acontece. Agora fiquem com a capa e outras informações.
Capa: Jocelio Soares
Contato: contatojlife@live.com
http://jlifesaver.deviantart.com
https://www.facebook.com/jocelio.lifesaver
Link Bookess: http://www.bookess.com/read/17055-entorpecida-livro-i/
Vídeo com a ficha dos personagens: Será que vocês descobrem quem é o ator? Porque ele tá lá no meio.
Flor, te indico colocar no WattPad também, consegui muitos leitores lá. Claro que não dá lucro, as pessoas leem de graça, mas... ja viu autor nacional ganhar $$?
ResponderExcluirAssim que eu conseguir uma folga, vou começar a ler.. a vida não está fácil, preciso terminar remissão (diagramar) e ainda começar o novo livro que não me deixa em paz^^
Sucesso^^
Quando sairá o outro livro com a continuação?
ResponderExcluirOi! Acabei de escrever o segundo livro nesta semana e agora estou passando-o do caderno para o PC.
ExcluirDepois disso ele vai ser avaliado pelos beta-readers e depois (Se precisar) vou alterar alguns detalhes.
Então, acho que talvez ele fique pronto na metade do ano que vem. E pretendo publicá-lo no amazon.
Tchau! Beijos!