Página do livro no SKOOB
Sinopse: Descaradamente inspirados em obras de Joe Hill e
Stephen King (filho e pai) e livremente inspirado na música que dá nome ao
livro (originalmente cantada por Victória Williams, regravada e mais conhecida
na voz de Eddie Veder do Pearl Jam), Crazy Mary mergulha na mente doentia de
uma pessoa capaz de matar só para tirar um problema do caminho. Mas, quem seria
essa pessoa? Todos podem ter um bom motivo para matar. Ou não. Tudo acontece
numa pequena cidade Serrana, envolto em um clima meio morto, onde é possível
encontrar um mercadinho bem aconchegante e uma lanchonete que serve panquecas
americanas. Ruas cheias de árvores e caminhos de terra dentre a mata, cheio de
suspense e com um “Q” de grunge, um rio calmo que corta a cidade, lá nos fundos
da Serra. E é nesse clima que se desenrola o primeiro romance de terror
psicológico do jovem paulista Thiago Assoni.
Resenha:
Abismada, surpresa, alucinada e com uma pitada de "What
a Hell?", começo essa resenha.
Sou fã de Joe Hill e quando li a sinopse de Crazy Mary
fiquei morrendo de vontade de ler.
Não sou do tipo de leitora, que deseja queimar na fogueira
da inquisição, o autor que decide se inspirar no trabalho de outro. Acho
incrível.
E posso dizer... Thiago Assoni não só conseguiu copiar Joe
Hill, como ele levou o tema loucura e terror para outro nível.
Pensei que o livro falaria de um assassinato e depois
haveria uma investigação, e magicamente, o culpado seria preso.
Mas conforme passamos os capítulos, vamos mergulhando na
loucura dos personagens, seus fantasmas e traumas.
Houve um momento (Lá pelo capítulo 26), que comecei a
duvidar da minha própria sanidade.
Eu pensava "Será que eu estou lendo, o que estou
lendo?"
Não estou dizendo que o livro é confuso, pelo contrário, ele
faz você parar para pensar. E o que parece louco e confuso, no final não é.
Gostaria de falar dos personagens, mas não sei como fazer
isso sem soltar um spoiler. E se eu fizer isso... Devo ser morta, pois é um
crime.
PS: A partir de agora vou tomar cuidado ao me comunicar com
meu EU interior. Fico me perguntando... Que aparência ele tem? Do jeito que eu
sou, é capaz dele ser um esquilo.
Blog do livro: http://cmcrazymary.blogspot.com.br/
Book Trailer
Não gostei, muitos erros de concordância, uso abusivo do pronome "lhe" onde era totalmente desnecessário. A história seria melhor se não "americanizada" e tupiniquim ao mesmo tempo. O Livro tem capítulos excelentes, com narrativa envolvente, mas os personagens não convencem. Talvez pelo fato do Autor estar nitidamente copiando um estilo que não é o seu. Então, parece que estamos lendo um livro escrito de maneira intercalada por dois ou mais autores. Acho que faltou ao livro uma boa revisão. Isso não é uma crítica destrutiva; o autor tem talento e poderia ter escrito um excelente livro. Mas revise o texto antes de publicar e sugiro que peça a outra pessoa ler o texto antes.
ResponderExcluirSempre recebo críticas como dica. Muito obrigado!
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