Pular para o conteúdo principal

(Resenha) A Hospedeira - Stephenie Meyer



Sinopse:  Nosso planeta foi dominado por um inimigo que não pode ser detectado. Os humanos se tornaram hospedeiros dos invasores: suas mentes são extraídas, enquanto seus corpos permanecem intactos e prosseguem suas vidas aparentemente sem alteração. A maior parte da humanidade sucumbiu a tal processo. Quando Melanie, um dos humanos "selvagens" que ainda restam, é capturada, ela tem certeza de que será seu fim. Peregrina, a "alma" invasora designada para o corpo de Melanie, foi alertada sobre os desafios de viver dentro de um ser humano: as emoções irresistíveis, o excesso de sensações, a persistência das lembranças e das memórias vívidas. Mas há uma dificuldade que Peregrina não esperava: a antiga ocupante de seu corpo se recusa a desistir da posse de sua mente. Peregrina investiga os pensamentos de Melanie com o objetivo de descobrir o paradeiro dos remanescentes da resistência humana. Entretanto, Melanie ocupa a mente de sua invasora com visões do homem que ama: Jared, que continua a viver escondido. Incapaz de se separar dos desejos de seu corpo, Peregrina começa a se sentir intensamente atraída por alguém a quem foi submetida por uma espécie de exposição forçada. Quando os acontecimentos fazem de Melanie e Peregrina improváveis aliadas, elas partem em uma busca incerta e perigosa do homem que ambas amam.


Resenha: 

Não! Você não está louco! Tampouco vendo coisas. E isso não tem nada a ver com o apocalipse Maia.
Sim! Eu li "A Hospedeira".

Não é porque não gosto da Série Crepúsculo, que não vou ler o que a Sra. Meyer escreve.
Sempre digo que Crepúsculo só foi ruim, porque a autora foi inexperiente. Ou de acordo com a teoria maluca de um amigo meu. Ela só imaginou um livro e a editora a  obrigou a escrever mais 3 livros falando de Bella e Edward. E a coitada só aceitou porque queria ver o livro publicado.

Enfim, deixando as teorias de conspiração de lado. Eu decidi ler "A Hospedeira" porque várias pessoas me disseram que o livro era melhor que "Crepúsculo" e que a história era mais madura.

Li as primeiras páginas com medo, mas conforme elas iam passando a trama ia me envolvendo. Principalmente porque eu queria entender o lance da "alma".

"A Hospedeira" nos leva a um mundo pós apocalíptico, onde "almas" ou ETs possuem o corpo dos humanos, os transformando num povo mais civilizado.

Acho que essa foi a grande sacada da autora. Na visão dos ETs nós somos selvagens e vice-versa.
Eu fiquei em dúvida no começo do livro se torcia pelas "almas" ou humanos.

O foco gira em torno de Melanie, uma garota que é capturada pelos invasores e que sofre uma cirurgia para a implantação de uma "alma" chamada Peregrina, que já teve diversos hospedeiros e é a mais qualificada. Mas o que parecia ser fácil se torna uma missão impossível. Peregrina não consegue "expulsar" Melanie de seu corpo. Ela é atormentada por lembranças de sua hospedeira. Lembranças dirigidas a duas pessoas: Jamie (Seu irmão caçula) e Jared (Seu grande amor).

Após um tempo lutando contra as lembranças, Peregrina decidi sair a procura dos dois enfrentando outros de sua espécie, fome, sede, o deserto e um grupo de humanos sobreviventes, que não vai muito com sua cara.

O livro só não é 100% legal, por causa da protagonista. Não sei porque, mas Melanie me pareceu um clone da Bella. Já a Peregrina me lembrou um pouco o Jacob, mais pé no chão. Esse é o problema da Stephenie Meyer, ela até cria uma trama legal, mas os personagens são um pouco pobres.

Gostei da história, mas espero sinceramente que a autora não faça uma continuação.
Acho que ela não leva jeito para escrever séries. E se ela continuar, vai detonar a Peregrina.

Comentários

  1. kkkkkkkk.... Eu tenho um dos livros dos vampiros dela, mas não li porque ainda por causa que o livro é o dois. kkkkkk. Mas gostei da sua sinceridade na resenha e espero também que ela não continue o livro apesar de não lê-lo.

    Fiquei mega interessada pelo livro e beijos.

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Resenha - Filme: Negação

Título: Negação (Denial)  Elenco: Rachel Weisz, Tom Wilkinson, Timothy Spall e Andrew Scott. Direção: Mick Jackson. Ano: 2016 Sinopse: Deborah Lipstadt é uma conceituada pesquisadora que em seu livro ataca veementemente o historiador David Irving, que prega que o holocausto não existiu e é uma invenção dos judeus para lucrar mais. Julgando-se prejudicado pelo que foi publicado, Irving entra com um processo por difamação contra Deborah. Só que, pelas leis britânicas, em casos do tipo é a ré quem precisa provar a veracidade da acusação. Logo ela se vê em uma disputa judicial que, mais do que envolver dois estudiosos da História, pode colocar em dúvida a morte de milhares de judeus durante a Segunda Guerra Mundial.  Resenha:   Antes de começar a resenha, gostaria de escrever um trecho do filme (Prometo que isso tem um propósito), vamos ao trecho. A Negação do holocausto repousa sobre 4 afirmações básicas. Nº 1 - Que nunca houve qualquer tentativa sistemát

Entrevistei... Josiane Veiga

Além de fazer resenhas para livros de autores nacionais, agora vou fazer entrevistas. Mas entrevistas com a minha cara, engraçadas e com perguntas doidas. Uma vez ao mês o blog trará um entrevistado. Então se preparem, logo, logo, sairei a caça de autores pelas redes sociais. A primeira "vítima" foi a autora Josiane Veiga. Questionário Legal   Dados da “ Vítima”: Nome: Josiane Veiga Idade: 28. Time do Coração: Grêmio Signo:  Aquário Site:   http://josianeveiga.webnode. com/ Blog:  fic-lovers.blogspot.com Profissão: Securitária Perguntas sérias: 1 – Qual seu estilo literário? Minha linguagem é mais atual, tento ser o menos arcaica possível. Gosto que o leitor visualize a cena como um todo, como se estivesse assistindo a história na tela de um cinema. Já escrevi fantasia, mas minha preferencia é por temas realistas, polêmicos.  2 – Quando decidiu embarcar nessa loucura chamada Escrever? Nunca escolhi. Mas

(Resenha) Redenção - Josiane Veiga

Sinopse: Quanto tempo alguém pode suportar a dor? Inseguro e magoado, KazuoNinomura vê seu mundo de aparências desmoronar juntamente com seu casamento. Abalado pela crise em seu relacionamento e por problemas graves de saúde, todo o presente lhe parece negro e incerto. O que fazer? Desistir e mergulhar em um sofrimento profundo ou lutar pela única coisa que sabe que o tirará da depressão: o amor de Ken Takeshi? Por sorte, ainda há o amor incondicional dos companheiros de banda, cuja amizadeinabalável é a força de que ele precisa para se reerguer. Seis anos após “Rendição”, os membros da banda Jishu retornam com suas peculiaridades e personalidades marcantes,embora cada um deles tenha que conviver com seus próprios demônios e dores, enfrentando crises pessoais, amorosas, preconceito e abnegação. Resenha: Escrever uma resenha para qualquer livro da Josy é difícil. Eu fico sempre me perguntando “Por onde começar?”. E é assim que me encontro agora. Encarando   meu caderno de