Pular para o conteúdo principal

(Resenha) O Menino que Colecionava Sonhos


Sinopse:
O menino que colecionava sonhos conta a história de Antony, um garoto de oito anos, pobre, que sofre com o alcoolismo da mãe, Sophia, e a humilhação dos colegas de escola. Amigos ele só tem um, Tommy, um garoto que assim como ele sonha em ser feliz. Antony não tem brinquedos e nem perspectivas, mas ele tem um ótimo coração e a pureza que só as crianças têm. A mãe um dia lhe disse que ele não deveria se preocupar em realizar seus sonhos e sim ajudar as outras pessoas a realizarem os seus. E por que não? Antony descobre que ajudar aos outros pode ser muito mais divertido que ele pensara, e descobre que ver as pessoas felizes é a melhor maneira de sentir-se feliz. Venha aprender como ser feliz fazendo os outros felizes. Aprenda com Antony lições de amor, companheirismo e dedicação. Um livro emocionante, capaz de mudar o mundo em que vivemos.

"(...) Quem não lê bons livros não pode ter felecidade. Não existe nada igual a deitar-se em um lugar calmo e ler um bom livro. Existem livros capazes de nos tirar do mais profundo abismo e nos levar a lugares no quais nunca pensaríamos alcançar. Ler é regar o coração. Se deixamos de ler, deixamos de regar nossas emoções e vemos aos poucos nossos sentimentos murcharem e nossa felicidade morrer"

Decidi começar a resenha com um trecho do livro. Um livro que me emocionou. A maneira como o autor narra a história foi maravilhosa.
Vemos a história de duas maneiras (Calma, não há dois narradores). Vemos o mundo pelos olhos de uma criança, que apesar das dificuldades, ousa sonhar e não só isso, mas realizar o sonho de outras pessoas.
Vemos também o olhar adulto. Aquele que já perdeu a esperança e não acredita que sonhos se realizam.

Agora vamos aos personagens principais:

Antony, um menino incrível. Seria maravilhoso se encontrássemos mais como ele, com certeza o mundo seria bem melhor. Ele vive com a mãe enfrentado dificuldades financeiras. É frequentemente humilhado pelos colegas de escola e pelos professores. E tudo por sua condição social. Mas ele não se importa, pois é rico em espirito. Ele ama a mãe e sofre com seu vício.
Antony é meu favorito, pois me idêntifiquei com ele. Também passei dificuldades financeiras, era humilhada na escola, por colegas e professores. Mas sempre que deixava àquela câmara de tortura, encontrava alegria em casa.

Tommy, o amigo leal, que está sempre por perto, seja para brincar ou para maquinar planos. E assim como Antony também enfrenta dificuldades.

Sophia, uma mulher que já sofreu diversas ilusões. Ela tenta encorajar o filho a ter sonhos, mas no fundo, ela já perdeu a esperança. Ao decorrer do livro você vai torcendo para que ela se livre do vício.

Christine (Mãe de Tommy) Ela é o oposto de Sophia. A mulher também comeu o pão que o diabo amassou, mas ela ainda tem esperança. É ela que cita o trecho do livro no início da resenha.

O Menino que Colecionava Sonhos mostra o mundo cheio de dificuldades, mas no meio de toda a tristeza aparece um menino cheio de esperança, e que com seu olhar inocente te emociona e faz com que você queira ter sonhos e realizar o sonho das pessoas.
 O livro é ótimo, e ele já entrou para minha lista de "Livros que vou comprar".
Parabéns, Darlan.

Blog do Autor: http://www.darlanhayeksoares.blogspot.com/
Skoob: http://www.skoob.com.br/livro/159461

Comentários

  1. Olá, Catalina.
    Bonita resenha. Gosto muito de dramas, principalmente quando a história é contada com sensibilidade.
    Bjs.

    ResponderExcluir
  2. Puxa, tenho a impressão que vou chorar muuuuito com esse livro - sou uma chorona de carteirinha :)
    Linda a resenha!
    Beijos

    ResponderExcluir
  3. Estou lendo esse livro e adorando! Você tem razão: é muito bom!

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Resenha - Filme: Negação

Título: Negação (Denial)  Elenco: Rachel Weisz, Tom Wilkinson, Timothy Spall e Andrew Scott. Direção: Mick Jackson. Ano: 2016 Sinopse: Deborah Lipstadt é uma conceituada pesquisadora que em seu livro ataca veementemente o historiador David Irving, que prega que o holocausto não existiu e é uma invenção dos judeus para lucrar mais. Julgando-se prejudicado pelo que foi publicado, Irving entra com um processo por difamação contra Deborah. Só que, pelas leis britânicas, em casos do tipo é a ré quem precisa provar a veracidade da acusação. Logo ela se vê em uma disputa judicial que, mais do que envolver dois estudiosos da História, pode colocar em dúvida a morte de milhares de judeus durante a Segunda Guerra Mundial.  Resenha:   Antes de começar a resenha, gostaria de escrever um trecho do filme (Prometo que isso tem um propósito), vamos ao trecho. A Negação do holocausto repousa sobre 4 afirmações básicas. Nº 1 - Que nunca houve qualquer tentativa sistemát

Entrevistei... Josiane Veiga

Além de fazer resenhas para livros de autores nacionais, agora vou fazer entrevistas. Mas entrevistas com a minha cara, engraçadas e com perguntas doidas. Uma vez ao mês o blog trará um entrevistado. Então se preparem, logo, logo, sairei a caça de autores pelas redes sociais. A primeira "vítima" foi a autora Josiane Veiga. Questionário Legal   Dados da “ Vítima”: Nome: Josiane Veiga Idade: 28. Time do Coração: Grêmio Signo:  Aquário Site:   http://josianeveiga.webnode. com/ Blog:  fic-lovers.blogspot.com Profissão: Securitária Perguntas sérias: 1 – Qual seu estilo literário? Minha linguagem é mais atual, tento ser o menos arcaica possível. Gosto que o leitor visualize a cena como um todo, como se estivesse assistindo a história na tela de um cinema. Já escrevi fantasia, mas minha preferencia é por temas realistas, polêmicos.  2 – Quando decidiu embarcar nessa loucura chamada Escrever? Nunca escolhi. Mas

(Resenha) Redenção - Josiane Veiga

Sinopse: Quanto tempo alguém pode suportar a dor? Inseguro e magoado, KazuoNinomura vê seu mundo de aparências desmoronar juntamente com seu casamento. Abalado pela crise em seu relacionamento e por problemas graves de saúde, todo o presente lhe parece negro e incerto. O que fazer? Desistir e mergulhar em um sofrimento profundo ou lutar pela única coisa que sabe que o tirará da depressão: o amor de Ken Takeshi? Por sorte, ainda há o amor incondicional dos companheiros de banda, cuja amizadeinabalável é a força de que ele precisa para se reerguer. Seis anos após “Rendição”, os membros da banda Jishu retornam com suas peculiaridades e personalidades marcantes,embora cada um deles tenha que conviver com seus próprios demônios e dores, enfrentando crises pessoais, amorosas, preconceito e abnegação. Resenha: Escrever uma resenha para qualquer livro da Josy é difícil. Eu fico sempre me perguntando “Por onde começar?”. E é assim que me encontro agora. Encarando   meu caderno de